O perfumista que dá corpo à alma das marcas
Diplomado em Composição de Perfumes, em Paris, e único português membro da Société Française des Parfumeurs, Lourenço Lucena construiu uma carreira ímpar como criador de fragrâncias exclusivas para marcas de prestígio como a EDP, Ritz Four Seasons, BMW, Belcanto ou MEO. Fundador da Blug, lidera uma abordagem única à gestão de marcas, onde os sentidos ganham protagonismo como ferramenta de diferenciação, emoção e fidelização.
Criou experiências imersivas em mais de uma dezena de países, onde o olfato é ponto de partida para viagens sensoriais que cruzam narrativa, identidade e memória. Para além dos perfumes, desenha jantares perfumados com chefs de renome, eventos onde os aromas e os sabores dialogam, criando experiências inesquecíveis. Entre África e a Europa, entre tradição e vanguarda, Lourenço é um humanista contemporâneo que acredita que os sentidos são a ponte mais urgente para nos reconectarmos com a nossa humanidade.
Sentir é o novo saber



Num tempo marcado pela distração constante, Lourenço Lucena propõe uma viagem de regresso ao essencial — onde os sentidos voltam a ser bússolas. A sua abordagem, profundamente sensorial, atravessa a estética, a ciência e a filosofia para propor uma reconexão com aquilo que nos torna verdadeiramente humanos: o toque, o cheiro, o som, o sabor e a visão como portais de presença, memória e pertença. As suas conferências são experiências envolventes que resgatam o corpo, o silêncio e a contemplação como ferramentas de reconexão — connosco e com os outros.
No seu mais recente livro, revisita os cinco sentidos e os muitos outros que a ciência já reconhece, destacando a sua importância na construção de uma vida mais plena e conectada. Recentrar a atenção no agora, libertar-se da lógica do “se” e do “quando”, reencontrar a felicidade no que já é — eis a proposta que ecoa, com delicadeza e profundidade, em cada encontro com o orador.
As suas palestras são momentos de provocação e encantamento. Fala-nos do que esquecemos: do cheiro das árvores, do silêncio das casas, dos rituais que nos unem. Partilha aprendizagens sobre comportamento humano, branding emocional, memória olfativa e conexão — temas que tanto impactam a cultura organizacional como a nossa saúde mental. Com uma linguagem poética e precisa, o que Lourenço oferece é um novo tipo de conhecimento: aquele que começa com a pele, passa pelos sentidos e transforma o pensamento.
Temos que parar para sentir. Ganhar consciência do nosso eu, sensível e humano e potenciar todos os sentidos.
Lourenço Lucena
África, futuro e essência
Para Lourenço Lucena, África não é apenas um território. É uma visão. É a resposta à aridez emocional do Ocidente, onde a rotina se tornou automatismo e a conexão perdeu-se no ecrã. Em África, diz-nos, não há padrões nem pressas — há presença. É por isso que defende com paixão: o futuro é afro. Com mais de 25 anos de experiências vividas em países como Angola, Cabo Verde, Moçambique, Senegal e outros territórios do continente, Lucena foi colecionando gestos, rituais, aromas e hábitos que marcaram a sua forma de ver o mundo — e de pensar o futuro. Sempre com uma lente olfativa atenta e aberta à diferença, mergulhou nas culturas locais com respeito, escuta e curiosidade, procurando compreender como o essencial pode ser fonte de inovação humana e social.
Desta imersão nasceram as 8 Regras Africanas da Vida, uma espécie de filosofia prática inspirada por vivências reais, histórias comoventes e sabedoria quotidiana que, muitas vezes, a modernidade ocidental desaprendeu. Simples, mas profundamente transformadoras, estas regras não pertencem a nenhum manual: vivem no corpo, no olhar, no ritmo e na escuta do outro. São um antídoto para a pressa, a superficialidade e o automatismo dos nossos dias.
Ao trazer esta sabedoria para o palco, Lucena propõe uma reinterpretação do que entendemos por progresso e bem-estar. Desafia empresas e líderes a voltarem ao humano, criando experiências que despertem emoções reais. A sua partilha é um convite à reconexão com o essencial: com o tempo vivido, com a presença real, com os sentidos aflorados. Numa era em que tudo se torna virtual, padronizado e silenciosamente desumano, Lucena acredita — e prova — que é em África que se encontra a chave para um futuro mais sensível, sustentável e pleno de sentido.



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